A característica essencial de todo profissional emergencista é entender como tudo pode mudar rapidamente e responder à essa mudança de maneira rápida, eficiente e altamente organizada.
Isso eu descobri nos anos que passei a frente do serviço de fisioterapia na emergência no Hospital Geral do Grajaú, como aluna, professora, plantonista e coordenadora.
São mais de 20 anos dedicados a transformar a realidade das salas de emergência no Brasil, para que lá existam profissionais competentes que saibam atuar na área de Fisioterapia em Emergência, com isso, os pacientes podem receber já neste setor de entrada no Hospital, o tratamento fisioterapêutico integrativo.
Sou mãe do VH, e estou fisioterapeuta formada pela UNISA (1ª turma), especialista em Medicina Comportamental (UNIFESP), Mestre em Ciências da Saúde (UNISA), MBA – Gestão em Saúde (USP), Black Belt (Einstein), Coaching (SBC), palestrante e professora em Pós graduações na cadeira de Fisioterapia em Emergência, Editora do Livro Fisioterapia em Emergência (MANOLE), gestora de serviços em saúde e consultora técnica em gestão de serviços em saúde.
Quando olhamos um setor tão bem formalizado dentro do hospital como um pronto socorro talvez seja desafiador entender como um fisioterapeuta poderia se inserir naquele contexto. Foi o trabalho de 12 meses que trouxe o primeiro trabalho cientifico nesta área que nascia. Isso foi nos anos 2000, com a publicação do meu trabalho de conclusão de curso, que trouxe uma nova perspectiva para o que hoje é uma especialidade da fisioterapia.
Por isso não há limites para aquele que acredita e tem vontade de operar mudanças, com um objetivo claro e sem temor de trabalho e compromisso. Nossos pacientes hoje avaliados e atendidos nas emergências pelo Brasil colhem os frutos da nossa semeadura e essa é a minha missão.